sexta-feira, outubro 20, 2006

Ao Fim Do Mundo ( E Ao Cabo Do Teu Ser)

Vou alimentar a tua sede de querer
Vou acicatar a tua fome de prazer
Vou ao fim do mundo
Vou tocar lá no teu fundo
Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver
Vou cerrar os dentes e morder o teu saber
Vou ao fim do mundo
Vou gritar lá no teu fundo
Sou teuSou teu
Sou assim só para quem dá
E só assim faz com que eu vá
Ao fim do mundo
Ao fim e ao cabo do teu ser
Sou e só apenas uma gota de suor
Sou um claro aceno quando rufa o tambor
Sou o fim do mundo
A contagem ao segundo
És todo o tempo que me resta à liberdade
És a minha luta que só fala com verdade
És o fim do mundo
À entrada da cidade
Sou teuSou teu
Sou assim só para quem dá
E só assim faz com que eu vá
Ao fim do mundo
Ao fim e ao cabo do teu ser
Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver
Vou cerrar os dentes e morder o teu saber
Vou ao fim do mundo
Vou gritar lá no teu fundo


Ala dos namorados

Fogo e Noite
Aconteceu...
e por me teres feito cego
recordo o sabor da tua pele
e o calor de uma tela
que pintamos sem pensar.
Ninguém perdeu,
e enquanto o ar foi cego
despidos de passados
talvez de lados errados
conseguiste me encontrar.

Foi dança
foram corpos de aço
entre trastes de guitarras
que esqueceram amarras
e se amaram sem mostrar.
Foi fogo
que nos encontrou sozinhos
queimou a noite em volta
presos entre chama à solta
presos feitos para soltar...

Estava escrito
E o mundo só quis virar
a página que um dia
se fez pesada

E o suor
que escorria no ar
no calor dos teus lábios
inocentes mas sábios...
no segredo do luar.
Não vai acabar
Vamos ser sempre paixão
Vamos ter sempre o olhar
Onde não há ninguém
Dei-te mais...!
Valeu a pena voar...

Estava escrito
E a noite veio acordar
a guerra de sentidos
travada num céu

Nem por um segundo
largo a mão
da perfeição do teu desenho
e do teu gesto no meu...
foi como um sopro estranho...
...e aconteceu...

És noite em mim,
És fogo em mim.
És noite em mim.

Toranja

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